Da redação
Você viu isso?
Cara, olha esse vídeo!
Rapidinho, só olha essa foto.
Manda no grupo.
Ah não! Mais um grupo!?
Amiga! Você viu o Insta?
.
.
.
.
Não é muito difícil aumentar a lista de expressões já popularizadas no dia-a-dia: Slangs. Enquanto ainda perduram os defensores árduos de um conservadorismo quase dogmático, já podemos fazer turismo na Lua.
Essa lista também não é difícil de ser aumentada, ela é tragicômica e contraproducente.
Os hábitos de consumo e o comportamento das pessoas não mudaram muito, as ferramentas mudaram. O mundo mudou mais o Como as pessoas fazem as coisas, a O Que elas fazem. Todo mundo compra e todo mundo gasta, porém hoje essa ação: o Ato de comprar e consumir acontece em 99% dos casos via alguma plataforma tecnológica.
Você sabe quanto dinheiro em espécie ainda circula no planeta? Estima-se que apenas 0,00005% das transações financeiras. *
Isso significa que independente da natureza da relação de consumo, ela é rastreável, identificável e medível, praticamente tudo. Ela sempre terá um começo, um processo e um fim. Não precisa desperdiçar dinheiro, não precisa mais “achar” ou decidir por “feeling”.
So, what’s the point?
É chavão dizer que todas as pessoas são influenciadas e influenciam o tempo todo. Hoje isso acontece via Instagram, Facebook, TikTok, Google, Linkedin, so far and so on. É bastante provável que qualquer compra que você tenha feito nos últimos 5 anos tenha acontecido a partir do seu smartphone. Até o momento de estarmos seguros o suficiente para dar o último click, com os dados de pagamento já decididos e informados, estamos vulneráveis. Portanto, quanto mais valor seja aportado a esse processo, via influência externa, maior é a segurança e a confiança de clicar.
Há duas principais e excelentes vantagens do avanço tecnológico em relação ao Marketing de Influência:
Criação do Buzz
Antes da tecnologia o seu produto ou a sua Marca só caíam na 'graça das pessoas' e o boca-a-boca corria solto se você estivesse vendendo algo que realmente se diferenciava tanto dos concorrentes a ponto de ser realmente beneficiado por isso. "A melhor coxinha da cidade!" "O Melhor hambúrguer! "A cerveja mais gelada!" "Vai lá!";
Hoje é possível fomentar a criação desse fenômeno, com uma estratégia bem feita. Como assim? Os dispositivos fazem a diferença. A mensagem chega mais rápido de uma boca à outra. Um determinado produto ou serviço de excelente qualidade, onde o produtor ou prestador desse serviço não tenha muitas aptidões comerciais. Voilà! O mundo está cheio disso, muito mais do que pensamos.
Medição do Buzz
Antes da tecnologia a maneira de 'medir' alguma ação parecida era menos objetiva e precisa, era possível relacionar a curto prazo o resultado ou efeito de uma 'panfletagem', ou um Outdoor na avenida mais movimentada da cidade, etc.
Hoje, além da possibilidade de dar espaço e oportunidade a pessoas, produtos ou serviços serem vistos, notados e se beneficiarem com isso, é possível medir. É possível saber se cada passo ou cada ação está sendo rentável ou não. É possível medir tudo, é possível saber para que novo caminho seguir. Tudo através de dados e informações.
O "tempero" Pandemia acelerou a ebulição do caldeirão: Tecnologia, Ser humano e necessidade de evolução. Ou você se encaixa no que "todo-mundo-está-fazendo" ou fica para trás. Mas, o que todo mundo está fazendo? Como saber? Por onde começar?
Já há ferramentas para tudo!
Ainda não é possível garantir o sucesso e nem prevenir o fracasso. Mas, já é possível antecipar-se, medir e planejar. Cada vez mais, cada vez melhor.
Na idade média, no Faroeste ou em Palo Alto todo mundo sai de casa para consumir e se relacionar. Relacionamento gera estímulo, curiosidade, ação. Precisa desenhar?
A necessidade da saciação de uma “dúvida” em busca de segurança atropela qualquer regra. Você não sai comprando e clicando em qualquer banner que aparece na tela, não é mesmo? Ou quando viaja vai às cegas com o antigo ‘origame’ da Michelin na sua mala de rodinhas de 32Kg?
A lição do bom e velho Peter Drucker não falha nunca: “Culture eats strategy for breakfast”.
Vamos analisá-la rapidamente.
Se levarmos em consideração, por exemplo, que 100% dos consumidores de moda consultam as redes sociais todos os dias e são impactados por influenciadores, temos um ponto. Enquanto 75% dos consumidores consultam as redes sociais pelo menos uma vez ao dia para qualquer tipo de decisão de compra, aproximadamente 81% das marcas não estão desfrutando dessa gigantesca arena de geração de receitas através dos influenciadores digitais, logo, temos outro ponto.
Portanto, se culturalmente as pessoas sempre fizeram consultas antes de decidir comprar algo, hoje elas fazem através dos mecanismos mais fáceis e próximos a elas, os seus celulares. Durante o processo de consultas e pesquisas, há um fenômeno natural das pessoas: consultar no entorno mais próximo antes (ser influenciado e buscar confiança para evitar erros na escolha). Não conseguindo, continuo buscando a confiança: popularidade, fama, escassez são sempre os nossos primeiros critérios para classificar algo como: Melhor! Vou comprar! Todo mundo está falando!
Estamos vivendo um update linguístico…
Antes Está na boca do povo!
Agora Está bombando nas redes!
Antes Não se houve mais!
Agora Cancelado!
Antes Um lindo retrato!
Agora É instagramável?
…que não viaja na mesma velocidade do update comportamental.
Até viaja, mas apenas quando estamos na condição de exigir, pedir, gritar.
Geralmente não é muito bem equilibrada a 'energia consumida' por alguém no ato de exigir e no ato de oferecer algo, em qualquer situação da vida. Você está certo de que proporciona para o consumidor final do produto ou serviço o qual você faz parte do fornecimento, seja qual for a etapa da cadeia, exatamente a mesma coisa que você exige enquanto consumidor de um outro produto ou serviço qualquer? Pois é, no mundo inteiro as pessoas funcionam mais ou menos assim.
Do que estamos falando?
Me deu vontade de comer comida mexicana, influenciado por uma propaganda do Netflix, aleatoriamente. Está frio!
Absolutamente tudo que esteja ao meu alcance para que o maior esforço que eu faça seja apenas o dos meus dedos na tela do celular ou tablet, sem mudar minha posição no sofá, escolhendo o que quero consumir, farei. Se eu conseguir me certificar ao máximo de que a minha escolha será perfeita, melhor. Se isso for grátis, melhor ainda. Se for aprovado pelo maior número de pessoas possível, já cria valor e vira moeda de troca. Se eu tiver dispositivos suficientes para que o entregador me entregue em mãos os meus Tacos, não sei nem o que dizer; ou sei: Por gentileza, você poderia fechar a porta ao sair? Assim não preciso levantar do sofá, tá muito frio!
Para esta direção caminha a humanidade.
O número de influenciadores digitais no Brasil passa de 500 mil, superando o de engenheiros e até mesmo dentistas. Eles causam impacto, eles sabem se comunicar, influenciam decisões de compra.
É quase paradoxal a análise dos resultados de pesquisas: enquanto 62% dos profissionais de marketing dizem que medir os resultados do marketing de influência é o maior desafio, outros 60% dos consumidores admitem ter decido comprar algo ao menos uma vez, diretamente impactados por um influenciador.
Quanto maior e mais sofisticado o uso dos dispositivos por consumidores, mais relevância têm as plataformas sociais que funcionam como um corredor de vitrines. De certa forma, o Instagram é quase uma e-Champs Elysées.
É nesse momento da jornada de consumo que o influenciador digital protagoniza, criando uma sensação de identificação e proximidade com a audiência. Como consumir é um ato de emoção, quanto mais familiarizado o usuário estiver com a comunicação da marca, com a sua voz, seus valores, mais seguro se sentirá para confiar e comprar. E o melhor, compartilhar! #bocaaboca
E para validar ainda mais essa realidade, estudos indicam que a qualidade dos clientes oriundos do marketing de influência é infinitamente maior. Gastam mais, com maior recorrência e compartilham suas experiências positivas.
O poder dos influenciadores digitais está apoiado em uma reunião de pilares super complexos para serem sustentados com êxito. É necessário antes de mais nada uma habilidade nata de comunicação, somado a isso a capacidade de falar para um público, através de ferramentas e sujeitar-se publicamente à sociedade.
Graças a sofisticação das plataformas, é possível saber O que falar, antes de falar. É possível saber Como falar, antes de falar e também para Quem falar, antes de falar. E quanto maior for a sua vontade de mergulhar nos números, mais interessante fica o jogo.
É perfeitamente possível medir e calcular cada centavo investido. Não está performando? Ajusta-se! Onde exatamente está o problema? Encontra-se! Praticamente todos os critérios que um consumidor considera para uma decisão de compra em um dispositivo já estão medidos e são calculáveis.
Um velho amigo, profissional de tecnologia certa vez me disse:
Publicidade hoje em dia é como fazer uma ação de panfletagem, com o adicional de poder saber onde está e o que aconteceu com cada um dos panfletos.
Além do mais, qual o melhor horário para entregar um determinado tipo de panfleto específico em algum determinado local, além de entregá-los apenas para as respectivas pessoas X ou Y que estiverem usando esta ou aquela roupa, tenha este ou aquele aspecto ou estilo. Sempre soubemos disso, mas não tínhamos as ferramentas para guardar e medir tudo.
É muito importante saber se comunicar na internet. Quem está procurando algo para comprar está digitando o que busca, na grande maioria dos casos (ainda estamos apenas começando o uso massivo da voz nos dispositivos para executar ações). E se está na internet, dá pra medir. Portanto, precisamos escolher as melhores palavras e maneiras de vender o nosso peixe, para ser encontrado por quem busca de acordo com os parâmetros deles. Aos anunciantes cabe apenas antecipar-se aos padrões de comportamento dos usuários (já ultra-sofisticadamente possíveis de serem previstos e calculados), preparar a estratégia e ajustar os resultados.
Point of no return
Da mesma forma que o seu avô te ensinou a fazer propaganda da sua mercearia e para isso o melhor era fazer isso ou aquilo, agradar a esse ou àquele cliente, entregar o panfleto a esta ou àquela maneira, sorrir. Hoje esses mimos são feitos por notificações e mensagens. Funciona!
Ser bem tratado, receber atenção, sentir-se satisfeito por saber que comprou algo de qualidade ou que faça jus ao valor e à experiência de compra não é um advento da tecnologia, é uma necessidade básica de todos, enquanto pessoas.
Apesar de a maior parte da nossa jornada para comprar algo seja feita no celular, sabemos que é feita por pessoas, para pessoas: Queremos nos sentir únicos quando estamos abrindo a carteira.
Há inúmeras empresas que se dedicam à indústria do marketing de influência, agências de marketing, agências de influenciadores, agências de publicidade, plataformas tecnológicas e incontáveis oportunidades de aprendizado. Por ser bastante complicado lançar uma campanha de marketing de influência, há uma cadeia de soluções dedicadas, para todas as etapas.
Não é necessário saber como fazer uma campanha de marketing de influência, é necessário saber o que se quer, ter um objetivo claro. E mesmo assim, ainda há pequenas complicações. São muitos os micro-pontos de pressão e decisão e uma quase infinita quantidade de variáveis a cada passo que deverão ser bem definidas e estruturadas para darem resultado positivo.
Devido à complexidade de todo o processo end-to-end, é melhor que você contrate um especialista com expertise para ajudá-lo a definir o briefing. Concentre sua energia em passar da melhor maneira a sua ideia para os profissionais que te ajudarão.
Se você se interessou por esse tema, se a nova ordem do marketing de influência te interessa ou ainda tem dúvidas sobre a sua eficácia, converse conosco. É inevitável que essa indústria se adapte ainda mais e melhor aos nossos hábitos de consumo.
Quanto maior for a simbiose entre a ansiedade de consumir e a facilitação do caminho desde primeiro passo, do primeiro click até o unboxing, mais usuários seguirão esse caminho. E se houver input de exposição social durante a jornada, ainda melhor.
Há alguns princípios básicos que dispensam explicações complicadas. Pensar, planejar e economizar ainda não têm custo, são inerentes a todos e evitam muitos, mas muitos erros.
Deleitem-se!
“Give me six hours to chop down a tree and I will spend the first four sharpening the ax.” Abraham Lincoln
"If you don't know where you're going, any road will take you there."
Lewis Carroll, Alice in Wonderland (…)
Sources
Comments